Estado de Minas destaca participação da professora Carla Furtado em evento realizado no último fim de semana em BH, a convite da FIEMG, do SEBRAE e do IEL.
Nesta terça-feira (13.06.2023), o Instituto Gallup apresentou os
resultados da maior pesquisa mundial sobre a experiência das pessoas no
trabalho. Realizado anualmente, o estudo State of the Global Workplace traz a voz do trabalhador no que tange a engajamento, estresse e intenção de
deixar o emprego. "Em termos globais, a edição deste ano traz certo otimismo,
mas aponta também para alguns alertas para as organizações", destaca Carla
Furtado, diretora do Instituto Feliciência.
"O que há de positivo é que atingimos, globalmente, o mais elevado
índice de engajamento no trabalho desde que a pesquisa começou a ser realizada,
em 2009. O índice alcançou 23% após anos de queda em decorrência da pandemia.
Ocorre, contudo, que o engajamento não pode ser avaliado isoladamente", comenta
Carla.
Se o engajamento melhorou, os níveis de estresse não. Mesmo com o
controle da pandemia em 2022, período de realização do levantamento, 44% dos
entrevistados reportaram estresse cotidiano - o Brasil aparece acima da média
mundial, com 45%. Em termos da vivência de emoções negativas, a pesquisa
mostrou que 2 em cada 10 brasileiros experimentaram raiva de modo frequente.
Ainda sobre o recorte brasileiro, há dois achados importantes: o engajamento no
trabalho está acima da média mundial 28%. Mas, as empresas devem estar atentas:
44% do entrevistados no País
disseram que o mercado de trabalho está em um bom momento para a busca por uma
nova posição.
O chamado
Quiet Quitting segue elevado. Mundialmente, cerca de 59% dos
trabalhadores se enquadram nesse grupo. Questionados sobre o que mudariam na
empresa para melhorá-la, 41% apontaram Cultura, 28% Salário e Benefícios e 16% Bem-Estar.
"Junto com a cultura organizacional, é primordial olhar para as lideranças,
pois diante de tantas transformações no trabalho, há gestores perdidos e
exaustos", conclui Carla.
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